Git
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NOME

git-show - Exibe vários tipos de objetos

RESUMO

git show [<opções>] [<objeto>…​]

DESCRIÇÃO

Exibe um ou mais objetos (bolhas, árvores, tags e commits).

Para commits, exibe a mensagem do registro log e a diferença textual. Ele também apresenta o commit de mesclagem em um formato especial, produzido por git diff-tree --cc.

Para tags, ele exibe a mensagem da tag e os objetos referenciados.

Para árvores, ele exibe os nomes (equivalente a git ls-tree com --name-only).

Para bolhas simples, exibe o conteúdo simples.

Algumas opções que o comando git log entende podem ser utilizadas para controlar como as alterações introduzidas pelo commit são mostradas.

Esta página do manual descreve apenas as opções utilizadas com mais frequência.

OPÇÕES

<objeto>…​

Os nomes dos objetos que será mostrados (o padrão é HEAD). Para obter uma lista mais completa de maneiras de soletrar nomes de objetos, consulte a seção "ESPECIFICANDO AS REVISÕES" do comando gitrevisions[7].

--pretty[=<formato>]
--format=<formato>

Imprima o conteúdo dos registros do commit num determinado formato, onde <format> pode ser oneline, short, medium, full, fuller, reference, email, raw, format:<string> e tformat:<string>. Quando <format> não for nenhuma das opções acima e tem %placeholder, ele age como se a opção --pretty=tformat:<formato> tivesse sido usado.

Consulte a seção "FORMATOS BONITOS" para obter alguns detalhes adicionais sobre cada formato. Quando a parte =<formato> é omitida, a predefinição é medium.

Nota: você pode especificar o formato "pretty" padrão na configuração do repositório (consulte git-config[1]).

--abbrev-commit

Em vez de mostrar o nome hexadecimal com 40 bytes completo do objeto commit, mostre um prefixo que nomeie o objeto de maneira exclusiva. A opção --abbrev=<n> (que também modifica a saída do diff, se for exibida) pode ser usada para especificar o comprimento mínimo do prefixo.

Isso deve tornar --pretty=oneline muito mais legível para pessoas que usam terminais com 80 colunas.

--no-abbrev-commit

Exibe o nome do objeto commit completo com 40 bytes hexadecimais. Isso nega o a opção --abbrev-commit, de forma explícita ou implícita pelas outras opções como "--oneline". Ele também substitui a variável log.abbrevCommit.

--oneline

Este é um atalho para "--pretty=oneline --abbrev-commit" ser utilizado junto.

--encoding=<codificação>

Os objetos commit registram a codificação dos caracteres usado para a mensagem de registro log em seu cabeçalho de codificação; esta opção pode ser usada para informar ao comando para recodificar a mensagem de registro log do commit na codificação preferida pelo usuário. Para comandos que não sejam para redirecionamento, o padrão é UTF-8. Observe que, se um objeto alegar ser codificado em X e estivermos produzindo em X, produziremos o objeto literalmente; isso significa que as sequências inválidas no commit original podem ser copiadas para o objeto criado. Da mesma maneira, se o iconv(3) não conseguir converter o commit, faremos o envio literal do objeto original.

--expand-tabs=<n>
--expand-tabs
--no-expand-tabs

Execute uma expansão de tabulação (substitua cada tabulação por espaços suficientes para preencher a próxima coluna de exibição que seja um múltiplo de <n>) na mensagem de registro antes de mostrá-la na saída. A opção --expand-tabs é uma abreviação de --expand-tabs=8 e --no-expand-tabs é uma abreviação de --expand-tabs=0, que desativa a expansão das guias.

È predefinido que as guias sejam expandidas em formatos bonitos que recuam a mensagem de registro em 4 espaços (ou seja, a predefinição medium, full e fuller).

--notes[=<ref>]

Mostre as notas (consulte git-notes[1]) que anotam o commit, ao mostrar a mensagem de registro do commit. Esta é a predefinição para os comandos git log, git show e git whatchanged quando não há nenhuma opção --pretty, --format ou --oneline usada na linha de comando.

É predefinido que as anotações exibidas são das anotações refs listadas nas variáveis core.notesRef e notes.displayRef (ou substituições correspondentes do ambiente). Para mais detalhes consulte git-config[1].

Com um argumento opcional <ref>, use a referência para localizar as notas a serem exibidas. Uma ref pode especificar o nome completo da ref quando começa com refs/notes/; quando começa com notes/, refs/ e, caso contrário, refs/notes/ é prefixado para formar o nome completo da ref.

Várias opções --notes podem ser combinadas para controlar quais as notas estão sendo exibidas. Exemplos: --notes=foo mostrará apenas as notas vindas de "refs/notes/foo"; --notes=foo --notes mostrará as notas vindas de "refs/notes/foo" e das notas ref(s) predefinidas.

--no-notes

Não mostrar as anotações. Isso anula a opção --notes acima, redefinindo a lista de refs das anotações a partir de onde as notas são exibidas. As opções são analisadas na ordem usada na linha de comando, portanto, por exemplo, --notes --notes=foo --no-notes --notes=bar mostrará apenas as notas de refs/notes/bar.

--show-notes-by-default

Mostra as notas predefinidas, a menos que sejam fornecidas opções para a exibição de notas específicas.

--show-notes[=<ref>]
--[no-]standard-notes

Essas opções estão obsoletas. Em vez disso, utilize as opções --notes/--no-notes acima.

--show-signature

Verifique a validade de um objeto commit assinado, passando a assinatura para gpg --verify e exibe a sua saída.

FORMATOS BONITOS

Se o commit for uma mesclagem e se o formato "pretty" não for oneline, email ou raw, uma linha adicional será inserida antes da linha Author:. Essa linha começa com "Merge: " e os hashes dos commits ancestrais são impressos e separados por espaços. Observe que os commits listados podem não ser necessariamente a lista dos commits principais diretos se você tiver limitado a sua visão do histórico: se estiver interessado apenas nas alterações relacionadas a um determinado diretório ou arquivo por exemplo.

Existem vários formatos incorporados e você pode definir formatos adicionais ao definir uma opção da configuração pretty.<nome> para um outro nome de formato ou uma string format:, conforme descrito abaixo (consulte git-config[1]). Aqui estão os detalhes dos formatos incorporados: Aqui estão os detalhes dos formatos incorporados:

  • oneline

    <hash> <linha-do-título>

    Isso foi desenvolvido para ser o mais compacto possível.

  • short

    commit <hash>
    Author: <autor>
    <linha-do-título>
  • medium

    commit <hash>
    Author: <autor>
    Date:   <data-do-autor>
    <linha-do-título>
    <mensagem-completa-do-commit>
  • full

    commit <hash>
    Author: <autor>
    Commit: <quem fez o commit>
    <linha-do-título>
    <mensagem-completa-do-commit>
  • fuller

    commit <hash>
    Author:     <autor>
    AuthorDate: <data-do-autor>
    Commit:     <quem-fez-o-commit>
    CommitDate: <a-data-de-quem-fez-o-commit>
    <linha-do-título>
    <mensagem-completa-do-commit>
  • reference

    <abbrev-hash> (<linha-do-título>, <data-do-autor-abreviada>)

    Este formato é usado para fazer referência a outro commit numa mensagem de commit e é o mesmo que --pretty='format:%C(auto)%h (%s, %ad)'. É predefinido que a data seja formatada com a opção --date=short, a menos que uma outra opção --date seja explicitamente especificada. Assim como qualquer format: com marcadores de formato, o que é gerado por ele não é afetado por outras opções como --decorate e --walk-reflogs.

  • email

    From <hash> <data>
    From: <autor>
    Date: <data-do-autor>
    Subject: [PATCH] <linha-do-título>
    <mensagem-completa-do-commit>
  • mboxrd

    Como e-mail, porém as linhas no commit da mensagem iniciando com "From" (precedidas por zero ou mais ">") são citadas com ">" para que não sejam confundidas ao iniciar um novo commit.

  • raw

    O formato raw mostra o commit inteiro exatamente como armazenado no objeto de commit. Notavelmente, os hashes são exibidos na íntegra, independentemente do uso da opção --abbrev ou --no-abbrev, e as informações de parents mostram os verdadeiros commits principais, sem levar em conta os enxertos ou a simplificação do histórico. Observe que este formato afeta a forma como os commits são exibidos, mas não a forma como o diff é exibido, por exemplo, com o comando git log --raw. Para obter os nomes completos dos objetos num formato diff bruto, use --no-abbrev.

  • format:<formato-do-texto>

    O formato format:<formato-do-texto> permite especificar quais as informações que você deseja exibir. Funciona um pouco como o formato "printf" com a exceção notável de que você obtém uma nova linha com %n em vez de \n.

    Por exemplo,format:"O autor do %h foi %an, %ar%nO título era >>%s<<%n" exibirá algo como isso:

    O autor do fe6e0ee foi Junio C Hamano, 23 houras atrás
    O título era >>t4119: test autocomputing -p<n> for traditional diff input.<<

    Os espaços reservados são:

    • O Espaços reservados que se expandem para um único caractere literal:

      %n

      newline

      %%

      a raw %

      %x00

      %x seguido de dois dígitos hexadecimais é substituído por um byte com o valor dos dígitos hexadecimais (chamaremos isso de "código de formatação literal" no restante deste documento).

    • Espaços reservados que afetam a formatação de espaços reservados posteriores:

      %Cred

      mudar de cor para o vermelho

      %Cgreen

      mudar de cor para o verde

      %Cblue

      mudar de cor para o azul

      %Creset

      redefine a cor

      %C(…​)

      Conforme foi descrito em Valores na seção "ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO" do comando git-config[1]. É predefinido que as cores são mostradas somente quando ativadas para a saída de registro (por color.diff, color.ui ou --color, respeitando as configurações auto do primeiro se estivermos indo para um terminal). O %C(auto,...) é aceito como sinônimo histórico do padrão (por exemplo, %C(auto,red)). Ao especificar %C(always,...) exibirá as cores mesmo quando a cor não estiver ativada (considere utilizar apenas a opção --color=always para ativar a cor para toda a saída, incluindo este formato e qualquer outra coisa que o git possa colorir). A opção auto sozinha (ou seja, %C(auto)) ativará a coloração automática nos próximos marcadores até que a cor seja trocada novamente.

      %m

      marca esquerda (<), direita (>) ou limite (-)

      %w([<w>[,<i1>[,<i2>]]])

      alterna a quebra da linha, como na opção -w do git-shortlog[1].

      %<( <N> [,trunc|ltrunc|mtrunc])

      Faz com que o próximo marcador ocupe pelo menos N larguras de coluna, preenchendo espaços à direita, se necessário. Opcionalmente, trunque (com reticências …​) à esquerda (ltrunc) ..ft, no meio (mtrunc) mi..le ou no final (trunc) rig.., se a saída for maior que N colunas. Observação 1: esse truncamento só funciona corretamente com N >= 2. Observação 2: os espaços ao redor dos valores N e M (veja abaixo) são opcionais. Observação 3: Os emojis e outros caracteres longos ocuparão duas colunas de exibição, o que pode ultrapassar os limites da coluna. Observação 4: as marcas de combinação de caracteres decompostos podem estar mal posicionadas nos limites do preenchimento.

      %<|( <M> )

      Faz com que o próximo marcador ocupe pelo menos até a Mésima coluna de exibição, preenchendo espaços à direita, caso seja necessário. Use valores M negativos para posições de coluna medidas a partir da borda direita da janela do terminal.

      %>( <N> ), %>|( <M> )

      semelhante a %<( <N> ), %<|( <M> ) respectivamente, mas preenchendo os espaços à esquerda

      %>>( <N> ), %>>|( <M> )

      semelhante a %>( <N> ), %>|( <M> ) respectivamente, exceto caso o próximo espaço reservado ocupe mais espaços do que o informado e haja espaços à esquerda, utilize estes espaços

      %><( <N> ), %><|( <M> )

      semelhante a %<( <N> ), %<|(< M >) respectivamente, mas preenchendo ambos os lados (quando o texto for centralizado por exemplo)

    • Espaços reservados que se expandem para as informações extraídas do commit:

      %H

      hash do commit

      %h

      abreviação do hash do commit

      %T

      hash da árvore

      %t

      hash abreviado da árvore

      %P

      hash das origens

      %p

      hash abreviado das origens

      %an

      nome do autor

      %aN

      o nome do autor (respeitando .mailmap, consulte git-shortlog[1] ou git-blame[1])

      %ae

      e-mail do autor

      %aE

      o e-mail do autor (respeitando .mailmap, consulte git-shortlog[1] ou git-blame[1])

      %al

      parte local do e-mail do autor (a parte antes do sinal @)

      %aL

      parte do autor local (rconsulte %al) espeitando o .mailmap, consulte git-shortlog[1] ou git-blame[1])

      %ad

      data do autor (o formato respeita a opção --date=)

      %aD

      data do autor, no padrão RFC2822

      %ar

      data do autor, relativa

      %at

      data do autor, com registro de data e hora em formato UNIX

      %ai

      data do autor, formato parecido com ISO 8601

      %aI

      data do autor, formato rigoroso ao padrão ISO 8601

      %as

      data do autor, formato curto (AAAA-MM-DD)

      %ah

      data da autoria, compreensível para pessoas (como a opção --date=human do git-rev-list[1])

      %cn

      nome de quem fez o commit

      %cN

      o nome de quem fez o commit (respeitando .mailmap, consulte git-shortlog[1] ou git-blame[1])

      %ce

      endereço do e-mail de quem fez o commit

      %cE

      o e-mail de quem fez o commit (respeitando .mailmap, consulte git-shortlog[1] ou git-blame[1])

      %cl

      parte local do e-mail de quem fez o commit (a parte antes do sinal @)

      %cL

      a parte local de quem fez o commit (consulte %cl) respeitando o .mailmap, consulte see git-shortlog[1] ou git-blame[1])

      %cd

      data do commit (o formato respeita a opção --date=)

      %cD

      data do commit, no padrão RFC2822

      %cr

      data do commit, relativa

      %ct

      data do commit, com registro de data e hora em formato UNIX

      %ci

      data do commit, formato parecido com ISO 8601

      %cI

      data do commit, formato rigoroso ao padrão ISO 8601

      %cs

      data do commit, formato curto (AAAA-MM-DD)

      %ch

      a data de quem fez o commit, compreensível para pessoas (como a opção --date=human do git-rev-list[1])

      %d

      nomes de referência "ref", como a opção --decorate do git-log[1]

      %D

      nomes de referência "ref" sem quebra automática " (", ")".

      %(decorate[:<opções>])

      nomes de ref com decorações personalizadas. A string decorate pode ser seguida por dois pontos e zero ou mais opções separadas por vírgulas. Os valores das opções podem conter códigos de formatação literais. Eles devem ser usados para vírgulas (%x2C) e parênteses de fechamento (%x29), devido à sua função na sintaxe da opção.

      • O prefix=<valor>: Exibido antes da lista de nomes ref. A predefinição é " (".

      • O prefix=<valor>: Exibido antes da lista de nomes ref. A predefinição é ")".

      • O separator=<valor>: Mostrado entre os nomes refs. A predefinição é ", ".

      • pointer=<valor>: Mostrado entre HEAD e o ramo para o qual aponta, se houver. A predefinição é " -> ".

      • tag=<valor>: Mostrado antes dos nomes das tags. A predefinição é "tag: ".

    Por exemplo, para produzir decorações sem anotações nas tags, de envelopamento ou de espaços como separadores:

    + %(decorate:prefix=,suffix=,tag=,separator= )

    %(describe[:<opções>])

    Um nome legível para humanos, como git-describe[1]; string vazia para commits sem descrição. A string describe pode ser seguida por dois-pontos, zero ou mais opções separadas por vírgulas. As descrições podem ser inconsistentes quando as etiquetas são adicionadas ou são removidas ao mesmo tempo.

    • tags[=<bool-value>]: Em vez de considerar apenas as tags anotadas, considere também as lightweight tags.

    • abbrev=<número>: Em vez de usar o número padrão com dígitos hexadecimais (que variam de acordo com a quantidade dos objetos no repositório com um padrão de 7) do nome abreviado do objeto, utilize <número> dígitos ou quantos dígitos forem necessários para formar um nome do objeto que seja único.

    • match=<pattern>: Considere apenas as etiquetas que coincidam com o padrão glob(7) informado, excluindo o prefixo "refs/tags/".

    • exclude=<pattern>: Desconsidere as etiquetas que coincidam com o padrão glob(7) informado, excluindo o prefixo "refs/tags/".

    %S

    os nomes "ref" dado na linha de comando pela qual o commit foi alcançado (como git log --source), só funciona com o comando git log

    %e

    codificação

    %s

    assunto

    %f

    linha do assunto higienizado, adequado para um nome de arquivo

    %b

    corpo

    %B

    corpo bruto (assunto e corpo da mensagem desembrulhados)

    %N

    anotações de quem fez o commit

    %GG

    verificação bruta da mensagem vinda do GPG para um commit assinado

    %G?

    Mostre "G" para uma assinatura boa (válida), "B" para uma assinatura ruim, "U" para uma assinatura boa com validade desconhecida, "X" para uma assinatura boa que expirou, "Y" para uma assinatura boa feita por uma chave expirada, "R" para uma assinatura boa feita por uma chave revogada, "E" se a assinatura não puder ser verificada (falta de chave por exemplo) e "N" para nenhuma assinatura

    %GS

    exibe o nome do assinante de um commit assinado

    %GK

    exibe a chave utilizada para assinar um commit assinado

    %GF

    exiba a impressão digital da chave utilizada para assinar um commit já assinado

    %GP

    exiba a impressão digital da chave primária cuja subchave foi utilizada para assinar um commit assinado

    %GT

    exiba o nível de confiança da chave utilizada para assinar um commit assinado

    %gD

    seletor do reflog, como por exemplo, refs/stash@{1} or refs/stash@{2 minutos atrás}; o formato segue as regras descritas para a opção -g. A parte antes ao @ é o "refname", conforme indicado na linha de comando (portanto, git log -g refs/heads/master produziria refs/heads/master@{0}).

    %gd

    o encurtamento do seletor do reflog; o mesmo que %gD, porém a parte do refname é reduzida visando a legibilidade humana (assim, o refs/heads/master se torna apenas master).

    %gn

    nome da identidade "reflog"

    %gN

    nome da identidade do reflog (respeitando .mailmap, consulte git-shortlog[1] ou git-blame[1])

    %ge

    e-mail da identidade reflog

    %gE

    e-mail da identidade do reflog (respeitando .mailmap, consulte git-shortlog[1] ou git-blame[1])

    %gs

    assunto reflog

    %(trailers[:<opções>])

    exibe os trechos do corpo como interpretado através do git-interpret-trailers[1]. Os trechos do texto da resposta podem ser seguidas por dois pontos, zero ou mais opções separadas por vírgula: Caso qualquer opção seja usada várias vezes, a última ocorrência ganha.

    • A key=<chave>: mostra apenas os caracteres de resposta com a <chave> especificada. A correspondência é feita sem distinção entre maiúsculas e minúsculas, os dois-pontos finais são opcionais. Se a opção for usada várias vezes, serão mostradas as linhas dos caracteres de resposta que correspondem a qualquer uma das chaves. Esta opção ativa automaticamente a opção only para que as linhas que não tenham caracteres de resposta no bloco oculto com caracteres de resposta. Se isso não for desejado, desative com only=false. Por exemplo, %(trailers:key=Revisado-por) mostra as linhas do trailer com a chave Revisado-por.

    • only[=<bool>]: selecione se as linhas não relacionadas à resposta a partir do bloco de resposta, devem ser incluídas ou não.

    • separator=<sep>: specify the separator inserted between trailer lines. Defaults to a line feed character. The string <sep> may contain the literal formatting codes described above. To use comma as separator one must use %x2C as it would otherwise be parsed as next option. E.g., %(trailers:key=Ticket,separator=%x2C ) shows all trailer lines whose key is "Ticket" separated by a comma and a space.

    • unfold[=<bool>]: faça com que se comporte como se a opção --unfold do caracteres de resposta tenha sido passado. Por exemplo, %(trailers:only,unfold=true) desdobra e mostra todas as linhas de resposta.

    • keyonly[=<bool>]: mostra apenas a parte principal da resposta.

    • valueonly[=<bool>]: mostra apenas o valor da parte da resposta.

    • key_value_separator=<sep>: specify the separator inserted between the key and value of each trailer. Defaults to ": ". Otherwise it shares the same semantics as separator=<sep> above.

Note
Alguns espaços reservados podem depender das outras opções passadas para o motor percorrer a revisão. Por exemplo o opção %g* do reflog insere um espaço vazio a menos que estejamos percorrendo as entradas do reflog (exemplo, através do comando git log -g). Os espaços reservados %d e %D usarão o formato de decoração "curta" caso a opção --decorate já não esteja sendo utilizada na linha de comando.

As opções booleanas aceitam um valor opcional [=<bool>]. Todos os valores true, false, on, off etc. são aceitos. Consulte a subseção "booleana" em "EXEMPLOS" em git-config[1]. Caso uma opção booleana seja fornecida sem valor, ela será ativada.

Caso adicionemos um + (sinal de adição) após o % de um espaço reservado, um feed de linha será inserido imediatamente antes da expansão, se e somente se o espaço reservado se expandir para uma sequência de caracteres não vazio.

Caso adicione um - (sinal de menos) após o % de um espaço reservado, imediatamente todos os feeds consecutivos das linhas anteriores à expansão serão excluídos caso e somente caso o espaço reservado se expanda para um texto vazio.

Caso adicionemos um ` ` (espaço) após o % de um espaço reservado, um espaço será inserido imediatamente antes da expansão, se e somente se o espaço reservado se expandir para uma sequência de caracteres não vazios.

  • tformat:

    O formato tformat: funciona exatamente como o format:, exceto pelo fato de que ele fornece a semântica de "terminador" em vez da semântica de "separador". Em outras palavras, cada commit tem o caractere de terminação da mensagem (geralmente uma nova linha) anexado, em vez de um separador colocado entre as entradas. Isso significa que a entrada final de um formato único da linha será encerrada corretamente com uma nova linha, exatamente como o formato "oneline" faz. Por exemplo:

    $ git log -2 --pretty=format:%h 4da45bef \
      | perl -pe '$_ .= " -- NO NEWLINE\n" unless /\n/'
    4da45be
    7134973 -- NO NEWLINE
    
    $ git log -2 --pretty=tformat:%h 4da45bef \
      | perl -pe '$_ .= " -- NO NEWLINE\n" unless /\n/'
    4da45be
    7134973

    Além disso, qualquer string não reconhecida que tenha um % é interpretada como se tivesse tformat: na frente. Por exemplo, estes dois são equivalentes:

    $ git log -2 --pretty=tformat:%h 4da45bef
    $ git log -2 --pretty=%h 4da45bef

FORMATAÇÃO DIFF

As opções abaixo podem ser usadas para alterar a maneira como o comando git show gera o diff.

-p
-u
--patch

Gerar patch (consulte Gerando a correção em um formato texto com a opção -p).

-s
--no-patch

Suprime toda a saída do mecanismo, diff. É útil para comandos como git show que, por padrão, mostram o patch para abafar a sua saída, ou para cancelar o efeito de opções como --patch, --stat anteriormente na linha de comando num alias.

-m

Mostra os diffs dos commits mesclados no formato padrão. Isso é semelhante a --diff-merges=on, exceto com a opção -m que não produzirá nada a menos que -p também seja usado.

-c

Gera um diff combinado nos commits mesclados. É um atalho para --diff-merges=combined -p.

--cc

Gera um diff denso e combinado nos commits mesclados. É um Atalho para --diff-merges=dense-combined -p.

--dd

Produzir um diff com relação ao primeiro arquivo principal para commits regulares e mesclados. É um atalho para --diff-merges=first-parent -p.

--remerge-diff

Gera um remerge-diff para commits mesclados. É um atalho para --diff-merges=remerge -p.

--no-diff-merges

È um sinônimo para --diff-merges=off.

--diff-merges=<formato>

Define o formato diff que será usado para a mesclagem dos commits. A predefinição é `dense-combined` a menos que a opção --first-parent esteja em uso, nesse caso a predefinição será first-parent.

Os seguintes formatos são compatíveis:

off, none

Desativa a saída dos diffs para a mesclagem dos commits. Útil para substituir valores implícitos.

on, m

Gera diff dos diferentes arquivos mesclados para que sejam mostrados no formato padrão. O formato padrão pode ser alterado usando a variável de configuração log.diffMerges, cujo valor padrão é separate.

first-parent, 1

Mostra o diff completo com relação ao primeiro arquivo principal. Esse é o mesmo formato que a opção --patch produz nos commits não mesclados.

separate

Mostra a diferença completa com relação a cada uma das origens. Uma entrada de registro e diff separadas são geradas para cada um dos arquivos principais.

combined, c

Mostra as diferenças de cada uma das origens para a mesclagem resultante de forma simultânea em vez de mostrar a diferença pareada entre uma origem e o resultado, um de cada vez. Além disso, lista apenas os arquivos que foram alterados a partir de todas as origens.

dense-combined, cc

Comprime ainda mais o arquivo gerado pelo comando --diff-merges=combined ao omitir os blocos menos importantes cujo conteúdo relacionado possua apenas duas variantes e o resultado da mesclagem escolhe um deles sem alteração.

remerge, r

Mescla novamente os dois principais commits para criar um objeto temporário na árvore—​potencialmente contendo arquivos com os marcadores de conflito e tal. Um diff é então mostrado entre essa árvore temporária e o commit real da mesclagem.

A saída é gerada quando esta opção usada está sujeita a alterações, assim como a sua interação com as outras opções (a menos que esteja explicitamente documentada).

--combined-all-paths

Esta opção faz com que os diffs combinados (usados para a mesclagem dos commits) listem o nome relacionados de todos os arquivos. Dessa forma, só tem efeito quando a opção --diff-merges=[dense-]combined são utilizados e provavelmente é útil apenas caso as alterações no nome do arquivo sejam detectados (ou seja, quando a renomeação ou a detecção da cópia forem solicitadas).

-U<n>
--unified=<n>

Gere diffs com uma quantidade de <n> linhas de contexto em vez das três usuais. Implica no uso da opção --patch.

--output=<arquivo>

Escreve o arquivo para um determinado arquivo em vez de stdout.

--output-indicator-new=<caractere>
--output-indicator-old=<caractere>
--output-indicator-context=<caractere>

Informe o caractere que será utilizado para indicar as linhas novas, antigas ou do contexto no patch que foi gerado. Normalmente eles são +, - e ' ' respectivamente.

--raw

Para cada commit, exiba um resumo das alterações utilizando o formato diff bruto. Consulte a seção "GERANDO O FORMATO BRUTO" git-diff[1]. É diferente de exibir o próprio registro log em formato bruto, que pode ser obtido com a opção --format=raw.

--patch-with-raw

É um sinônimo para -p --raw.

-t

Exibe os objetos árvore no diff que foi gerado.

--indent-heuristic

Ativa a heurística que altera os limites dos pedaços diferentes para facilitar a leitura dos patches. Esta é a predefinição.

--no-indent-heuristic

Desative a heurística de recuo.

--minimal

Expenda um tempo extra para garantir que o menor diferencial possível seja produzido.

--patience

Gere um diff utilizando o algoritmo "patience diff" (ou diff de paciência).

--histogram

Gere um diff utilizando o algoritmo "histogram diff" (ou diff de histograma).

--anchored=<texto>

Gere um diff utilizando o algoritmo "anchored diff" (ou diff ancorado).

Esta opção pode ser usada mais de uma vez.

Caso uma linha exista na origem e no destino, exista apenas uma vez e comece com este texto, este algoritmo tenta impedir que apareça como uma exclusão ou adição na saída. O algoritmo "patience diff" é utilizado internamente.

--diff-algorithm={patience|minimal|histogram|myers}

Escolha um algoritmo diff. As variantes são as seguintes:

default, myers

O algoritmo diff ganancioso básico. Atualmente, este é o valor predefinido.

minimal

Expenda um tempo extra para garantir que o menor diferencial possível seja produzido.

patience

Utilize o algoritmo "patience diff" (ou diff de paciência) ao gerar os patches.

histogram

Este algoritmo estende o algoritmo "patience" (paciência) para "se compatível com os elementos comuns com baixa ocorrência".

Caso tenha configurado uma variável diff.algorithm para um valor sem predefinição e quer utilizar a variável predefinida por exemplo, então utilize a opção --diff-algorithm=default.

--stat[=<largura>[,<largura-do-nome>[,<count>]]]

Gera um diffstat. É predefinido que o espaço necessário será utilizado para a parte do nome do arquivo e o restante para a parte do grafo. A largura máxima tem como padrão a largura do terminal ou 80 colunas caso não esteja conectado num terminal, e pode ser substituído por <largura>. A largura da parte do nome do arquivo pode ser limitado ao fornecer outra largura <largura-do-nome> após uma vírgula ou definindo com diff.statNameWidth=<width>. A largura da parte do gráfico pode ser limitada pelo uso de --stat-graph-width=<largura> ou pela configuração de diff.statGraphWidth=<largura>. A utilização de --stat ou --stat-graph-width afeta todos os comandos que geram um gráfico estatístico, enquanto a definição diff.statNameWidth ou diff.statGraphWidth não afeta o git format-patch. Ao fornecer um terceiro parâmetro <count>, você pode limitar a saída às primeiras <count> linhas, seguidas de ... caso haja mais.

Estes parâmetros também podem ser ajustados individualmente com --stat-width=<largura>, --stat-name-width=<largura-do-nome> e --stat-count=<count>.

--compact-summary

A saída de um resumo condensado das informações do cabeçalho estendido como criações ou exclusões dos arquivos ("novo" ou "desaparecido", opcionalmente "+l" se for um link simbólico) e alterações do modo ("+x" ou "-x" para adicionar ou remover um bit executável, respectivamente) no diffstat. As informações são colocadas entre a parte do nome do arquivo e a parte do grafo. Implica no uso da opção --stat.

--numstat

Semelhante ao --stat, exibe a quantidade de linhas adicionadas, excluídas, em notação decimal e o nome do caminho sem abreviação, para torná-lo mais amigável à máquina. Para arquivos binários, gera dois - em vez de 0 0.

--shortstat

Produz apenas a última linha do formato --stat contendo a quantidade total dos arquivos modificados, assim como a quantidade de linhas adicionadas e excluídas.

-X[<parâmetro1,parâmetro2,…​>]
--dirstat[=<parâmetro1,parâmetro2,…​>]

Produz a distribuição da quantidade relativa de alterações para cada subdiretório. O comportamento do --dirstat pode ser customizado passando uma lista de parâmetros separados por vírgula. As predefinições são controlados pela variável de configuração diff.dirstat (veja git-config[1]). Os seguintes parâmetros estão disponíveis:

changes

Calcule os números "dirstat" contando as linhas que foram removidas da fonte ou adicionadas ao destino. Ignora a quantidade de movimentos de código puro num arquivo. Em outras palavras, reorganizar as linhas num arquivo não conta tanto quanto as outras alterações. Este é o comportamento predefinido quando nenhum parâmetro for utilizado.

lines

Calcule os números "dirstat" fazendo a análise diferencial com base nas linhas regulares e somando as contagens das linhas removidas / adicionadas. (Para os arquivos binários, conte em blocos de 64 bytes, pois os arquivos binários não têm um conceito natural de linhas). Este é um comportamento mais dispendioso do --dirstat do que o comportamento changes (alterações), conta as linhas reorganizadas num arquivo tanto quanto as outras alterações. A produção resultante é consistente com o que você obtém das outras opções --*stat.

files

Calcule os números "dirstat" contando a quantidade de arquivos alterados. Cada arquivo alterado conta igualmente na análise do "dirstat". Este é o comportamento computacional mais barato do --dirstat, pois não precisa olhar o conteúdo do arquivo.

cumulative

Conta as alterações num diretório herdeiro e também para o diretório de origem. Observe que, ao utilizar cumulative (cumulativo), a soma das porcentagens relatadas pode exceder os 100%. O comportamento predefinido (não cumulativo) pode ser especificado com o parâmetro noncumulative (não cumulativo).

<limite>

Um parâmetro inteiro especifica uma porcentagem de corte (a predefinição retorna para 3%). Os diretórios que contribuem com menos que esta porcentagem nas alterações não são exibidos na saída.

Exemplo: O seguinte contará os arquivos alterados, ignorando os diretórios com menos de 10% da quantidade total de arquivos alterados e acumulando as contagens dos diretórios filhos nos diretórios pais: --dirstat=files,10,cumulative.

--cumulative

É um sinônimo para --dirstat=cumulative

--dirstat-by-file[=<parâmetro1,parâmetro2>…​]

É um sinônimo para --dirstat=files,<parâmetro1>,<parâmetro2>…​

--summary

Produza um resumo condensado das informações estendidas do cabeçalho, como criações, renomeações e alterações do modo.

--patch-with-stat

É um sinônimo para -p --stat.

-z

Separe os commits com caracteres NUL em vez de "newlines" (novas linhas).

Além disso, quando a opção --raw ou --numstat for utilizado, não una os nomes dos caminhos e utilize caracteres NUL como terminadores na saída dos campos.

Sem esta opção, os nomes do caminho com caracteres "incomuns" são citados como explicado na variável de configuração core.quotePath (veja git-config[1]).

--name-only

Show only the name of each changed file in the post-image tree. The file names are often encoded in UTF-8. For more information see the discussion about encoding in the git-log[1] manual page.

--name-status

Show only the name(s) and status of each changed file. See the description of the --diff-filter option on what the status letters mean. Just like --name-only the file names are often encoded in UTF-8.

--submodule[=<formato>]

Especifique como as diferenças nos submódulos são exibidos. Ao especificar --submodule=short, o formato short (curto) é utilizado. Este formato exibe apenas os nomes dos commits no início e no final do intervalo. Ao utilizar a opção --submodule ou --submodule=log, o formato log passa a ser utilizado. Este formato lista os commits no intervalo como o git-submodule[1] summary (resumo) faz. Ao utilizar a opção --submodule=diff, o formato diff passa a ser utilizado. Este formato exibe uma comparação nas linhas das alterações no conteúdo do submódulo entre o intervalo do commit. A predefinição retorna para a opção de configuração diff.submodule ou o formato short (curto) caso a opção da configuração estiver desativada.

--color[=<quando>]

Exibe o diff colorido. A opção --color (sem =<quando> por exemplo) é o mesmo que a opção --color=always. <quando> pode ser always (sempre), never (nunca), ou auto.

--no-color

Desativa o diff colorido. É o mesmo que --color=never.

--color-moved[=<modo>]

As linhas de código que foram movidas são coloridas de maneira diferente. O <modo> retorna para a predefinição como no caso a opção não seja utilizada e para zebra caso a opção seja utilizada sem nenhum modo. O modo deve ser um dos seguintes:

no

As linhas movidas não são destacadas.

default

É um sinônimo para zebra. Pode ser que isso mude para um modo mais sensível no futuro.

plain

Qualquer linha adicionada num local e removida em outro será colorida com color.diff.newMoved. Da mesma forma, color.diff.oldMoved será utilizado para as linhas que forem removidas e que foram adicionadas em outro lugar no diff. Este modo seleciona qualquer linha movida, mas não é muito útil numa revisão para determinar se um bloco do código foi movido sem permutação.

blocks

Os blocos de texto movidos com pelo menos 20 caracteres alfanuméricos são detectados de forma ávida. Os blocos detectados são pintados utilizando a cor color.diff.{old,new}Moved. Os blocos adjacentes não podem ser separados.

zebra

Os blocos de texto que foram movidos são detectados como no modo blocks (blocos). Os blocos são pintados utilizando a cor color.diff.{old,new}Moved ou color.diff.{old,new}MovedAlternative. A alteração entre as duas cores indica que um novo bloco foi detectado.

dimmed-zebra

Semelhante ao zebra, porém é realizado o escurecimento adicional das partes desinteressantes do código que foi movido. As linhas limítrofes dos dois blocos adjacentes são considerados como interessantes, o resto como não interessante. dimmed_zebra é um sinônimo obsoleto.

--no-color-moved

Desativa a detecção de movimento. Pode ser utilizado para substituir a definição da configuração. É o mesmo que --color-moved=no.

--color-moved-ws=<modos>

Configura como o espaço é ignorado durante a execução da detecção do mover para --color-moved. Estes modos podem ser utilizados como uma lista separada por vírgulas:

no

Não ignore os espaços quando realizar a detecção da ação de mover.

ignore-space-at-eol

Ignore as alterações no espaço na EOL (fim da linha).

ignore-space-change

Ignore as alterações na quantidade do espaço. Ignora o espaço no final da linha e considera todas as outras sequências de um ou mais caracteres de espaço como equivalentes.

ignore-all-space

Ignore o espaço durante a comparação das linhas. Ignore as diferenças mesmo que uma linha tenha espaços quando a outra linha não tiver nenhuma.

allow-indentation-change

Ignore inicialmente, qualquer espaço na detecção da ação de mover, em seguida, agrupe os blocos do código que foram movidos apenas num bloco caso a alteração no espaço seja a mesma em cada linha. Isto é incompatível com os outros modos.

--no-color-moved-ws

Não ignore os espaços quando realizar a detecção da ação de mover. Pode ser utilizado para substituir a definição da configuração. É o mesmo que --color-moved-ws=no.

--word-diff[=<modo>]

Exiba umadiff entre as palavras, usando o <modo> para delimitar as palavras alteradas. É predefinido que as palavras sejam delimitadas por espaços; consulte --word-diff-regex abaixo. O <modo> retorna para a predefinição plain e deve ser um dos seguintes:

color

Destaque as palavras alteradas usando apenas as cores. Implica no uso da opção --color.

plain

Exiba as palavras como [-removed-] (removido) e {+added+} (adicionado). Não faz nenhuma tentativa de escapar os delimitadores caso eles apareçam na entrada, portanto, a saída pode ser ambígua.

porcelain

Use um formato especial orientado em linha destinado para a utilização com um script. As execuções adicionadas/removidas/inalteradas são impressas no formato diff unificado tradicional, começando com um caractere +/-/` ` no início da linha e estendendo-se até o final. As novas linhas na entrada são representadas por um til ~ numa linha própria.

none

Desative a palavra diff novamente.

Observe que, apesar do nome do primeiro modo, a cor é utilizada para realçar as partes alteradas em todos os modos caso seja ativada.

--word-diff-regex=<expressão-regular>

Utilize uma <expressão-regular> para decidir o que uma palavra é em vez de considerar as execuções dos espaços que não estejam vazios como uma palavra. Também implica no uso da opção --word-diff, a menos que já esteja ativo.

Toda a coincidência não sobreposta do <expressão-regular> é considerado como sendo uma palavra. Qualquer coisa entre estas coincidências é considerada um espaço e é ignorado(!) com o objetivo de encontrar as diferenças. Você pode anexar |[^[:space:]] à sua expressão regular para garantir que ela coincida com todos os caracteres que não sejam espaços. Uma coincidência que contenha uma nova linha é silenciosamente truncada(!) na nova linha.

A opção --word-diff-regex=. por exemplo, tratará cada caractere como uma palavra e coincidentemente, exibirá as diferenças caractere a caractere.

A expressão regular também pode ser definida através de um controlador do diff ou uma opção de configuração, consulte gitattributes[5] or git-config[1]. A concessão explícita substitui qualquer controle diff ou uma configuração. Os controles diff substituem as definições da configuração.

--color-words[=<expressão-regular>]

Equivalente a --word-diff=color mais (caso um regex seja utilizado) --word-diff-regex=<expressão-regular>.

--no-renames

Desative a detecção da ação de renomear, mesmo quando o arquivo de configuração seja predefinido para tanto.

--[no-]rename-empty

Se usa ou não bolhas vazias como origem do nome.

--check

Avise caso as alterações introduzirem os marcadores de conflito ou os erros de espaço. A configuração core.whitespace define o que são considerados erros de espaço. É predefinido que os espaços à direita (incluindo as linhas que consistem apenas de espaços) e um caractere de espaço que seja imediatamente seguido por um caractere de tabulação dentro do recuo inicial da linha, são considerados erros de espaço. Encerra com uma condição diferente de zero caso problemas sejam encontrados. Não é compatível com --exit-code.

--ws-error-highlight=<tipo>

Destaque os erros de espaço nas linhas context (contexto), old (antigo) ou new (novo) do diff. Vários valores são separados por vírgula, none redefine os valores anteriores, default redefine a lista para new e all é uma abreviação para old,new,context. Quando esta opção não é utilizada e a variável de configuração diff.wsErrorHighlight não está definida, apenas os erros de espaço nas linhas novas são destacados. Os erros de espaço são coloridos com color.diff.whitespace.

--full-index

Em vez do primeiro punhado de caracteres, exiba os nomes completos dos objetos bolha antes e depois da imagem na linha "index" ao produzir a saída no formato patch.

--binary

Além de --full-index, gere um diff binário que possa ser aplicado com o comando git-apply. Implica no uso da opção --patch.

--abbrev[=<n>]

Em vez de exibir o nome completo do objeto hexadecimal com 40 bytes na produção do formato diff-raw e nas linhas do cabeçalho da árvore diff, exibe o prefixo mais curto que se refira de forma única ao objeto e que tenha até <n> hexdigits. No formato da produção da saída do diff-patch, a opção --full-index tem maior prioridade, ou seja, caso --full-index seja especificado o nome completo da bolha será exibido independente da opção --abbrev. A quantidade dos dígitos fora do preestabelecido pode ser especificado através da opção --abbrev=<n>.

-B[<n>][/<m>]
--break-rewrites[=[<n>][/<m>]]

Divida as alterações reescritas que foram completas em pares de exclusão e criação. Isso serve a dois propósitos:

Afeta a maneira como uma mudança que equivale a uma reescrita total de um arquivo, não como uma série de exclusão e inserção combinadas com poucas linhas que coincidem textualmente com o contexto, e sim como uma única exclusão de tudo o que é antigo seguido por um inserção única de tudo que for novo, o número m controla este aspecto da opção -B (a predefinição retorna para 60%). -B / 70% determina que menos de 30% do original deve permanecer no resultado para que o Git considere-o como uma reescrita total (ou seja, caso contrário, o patch resultante será uma série de exclusões e inserções combinados com linhas de contexto).

Quando utilizado com a opção -M, um arquivo totalmente reescrito também é considerado a fonte de uma renomeação (O -M geralmente considera apenas um arquivo que desapareceu como a origem de uma renomeação), o número n controla esse aspecto da opção -B (a predefinição retorna para 50%). O -B20% determina que uma alteração com a adição e a exclusão em comparação com 20% ou mais do tamanho do arquivo é elegível para ser selecionada como uma possível fonte de renomeação para um outro arquivo.

-M[<n>]
--find-renames[=<n>]

Ao produzir os diffs, detecte e relate tudo que for renomeado em cada commit. Para acompanhar os arquivos através das renomeações enquanto percorre o histórico consulte o comando --follow. Caso n seja utilizado, é a limítrofe do índice da similaridade (A quantidade de adições/exclusões comparado ao tamanho do arquivo). -M90% significa que o Git deve considerar uma ação do par de exclusão/adição para ser renomeado caso mais que 90% do arquivo não tenha sido alterado. Sem um sinal de %, a quantidade deve ser lida como uma fração, com um ponto decimal antes dele. -M5 se torna por exemplo 0.5, portanto, é o mesmo que -M50%. Da mesma forma que -M05 é o mesmo que -M5%. Para limitar a detecção para renomeações exatas, utilize -M100%. A predefinição para o índice de similaridade é 50%.

-C[<n>]
--find-copies[=<n>]

Detecte as cópias e também o que for renomeado. Consulte também --find-copies-harder. Caso n seja utilizado, ele terá o mesmo significado que -M<n>.

--find-copies-harder

Por motivos de desempenho, a predefinição retorna para que a opção -C encontre as cópias apenas caso o arquivo original da cópia tenha sido modificado no mesmo conjunto de alterações. Essa flag faz com que o comando inspecione os arquivos que não modificados como candidatos à origem da cópia. Esta é uma operação muito dispendiosa em projetos grandes, portanto, utilize-a com cuidado. Tem o mesmo efeito caso a opção -C seja repetida.

-D
--irreversible-delete

Omita a imagem prévia que será excluída, ou seja, imprima apenas o cabeçalho, mas não a diferença entre a pré-imagem e /dev/null. O patch resultante não deve ser aplicado com com o comando patch ou git apply; é apenas para pessoas que desejam se concentrar em revisar o texto após a alteração. Além disso, a saída obviamente não possui informações suficientes para aplicar esse patch em sentido inverso, mesmo manualmente, daí o nome da opção.

Quando utilizado em conjunto com a opção -B, omita também a pré-imagem na parte da exclusão de um par excluir/criar.

-l<num>

As opções -M e -C precisa de algumas ações preliminares que podem detectar os subconjuntos das renomeações/cópias simples, seguidos por uma exaustiva porção de recursos que compara o resto de todos os destinos que ainda não foram reparados com todas as fontes relevantes. (Para as renomeações, apenas as fontes restantes que não foram pareadas são relevantes; nas cópias, todas as fontes originais são relevantes). Para N fontes e destinos, esta verificação exaustiva é O(N^2). Esta opção impede que a parte exaustiva da detecção de renomeamento/cópia seja executada caso a quantidade dos arquivos de origem/destino envolvidos exceda a quantidade definida. Caso contrário, retorna para o valor definido em diff.renameLimit. Observe que o valor 0 é tratado como ilimitado.

--diff-filter=[(A|C|D|M|R|T|U|X|B)…​[*]]

Selecione apenas os arquivos Adicionados (A), Copiados (C), Excluídos (D), Modificados (M), Renomeados (R) e que tenham o seu tipo (por exemplo, arquivo normal, link simbólico, o submódulo, …​) alterado (T), não está mesclado (U), que seja desconhecido (X) ou que teve o seu emparelhamento quebrado (B). Qualquer combinação dos caracteres do filtro (incluindo none nenhum) pode ser utilizado. Quando * (Tudo ou nenhum) é adicionado à combinação, todos os caminhos são selecionados caso haja algum arquivo que coincida com outros critérios durante a comparação; caso não haja nenhum arquivo que coincida com outros critérios, nada será selecionado.

Além disso, estas letras maiúsculas podem ser transformadas em minúsculas para serem excluídas. O comando --diff-filter=ad exclui os caminhos adicionados e excluídos por exemplo.

Observe que nem todas as diferenças diff podem apresentar todos os tipos. Por exemplo, as entradas copiadas e renomeadas não podem aparecer caso a detecção para estes tipos estiverem desativados.

-S<texto>

Procure por diferenças que alterem a quantidade de ocorrências da cadeia de caracteres usada (ou seja, adição/exclusão) num arquivo. Destinado ao uso do scripter.

Útil durante a produra por um bloco de código exato (como uma "struct"), e quera saber o histórico deste bloco desde que ele surgiu: utilize o recurso de forma iterativa para alimentar o bloco de interesse na pré-imagem de volta -S e continue até você obter a primeira versão do bloco.

Os arquivos binários também são pesquisados.

-G<expressão-regular>

Procure por diferenças cujo texto do patch contenha as linhas adicionadas/removidas que correspondam a um <expressão-regular>.

Para ilustrar a diferença entre -S<expressão-regular> --pickaxe-regex e -G<expressão-regular>, considere um commit com o seguinte diff no mesmo arquivo:

+    return frotz(nitfol, two->ptr, 1, 0);
...
-    hit = frotz(nitfol, mf2.ptr, 1, 0);

Enquanto o git log -G"frotz\(nitfol" exibirá este commit, já o git log -S"frotz\(nitfol" --pickaxe-regex não (porque a quantidade de ocorrências dessa cadeia de caracteres não foi alterada) .

A menos que --text seja utilizado, os patches dos arquivos binários sem um filtro "textconv" serão ignorados.

Para mais informações consulte a entrada pickaxe em gitdiffcore[7].

--find-object=<id-do-objeto>

Procure pelas diferenças que alteram a quantidade de ocorrências do objeto especificado. Similar ao -S, porém apenas o argumento é diferente pois ele não procura por uma sequência específica, mas por um ID específico do objeto.

O objeto pode ser uma bolha ou um commit do submódulo. Para também encontrar árvores, faça a utilização da opção -t também no git-log.

--pickaxe-all

Quando a opção -S ou -G encontra uma alteração, exiba todas as alterações naquele conjunto de alterações e não apenas nos arquivos que contenham as alterações numa <texto>.

--pickaxe-regex

Trate o <texto> utilizado com o -S como uma expressão regular POSIX estendida para coincidir.

-O<ordem-do-arquivo>

Controlar a ordem em que os arquivos aparecem na saída. Substitui a variável de configuração diff.orderFile (consulte git-config[1]). Para cancelar a variável diff.orderFile, utilize -O/dev/null.

A ordem da saída é determinada pela ordem dos padrões bolha na <ordem-do-arquivo>. São enviados primeiro todos os arquivos cujos nomes do caminho coincidam com o primeiro padrão, em seguida todos os arquivos cujos nomes do caminho coincidam com o segundo padrão (mas não ao primeiro) e assim por diante. São exibidos por último todos os arquivos cujos nomes do caminho não coincidam com nenhum padrão como se houvesse um padrão de coincidência total implícito no final do arquivo. Caso vários nomes do caminho tenham a mesma classificação (eles coincidem com o mesmo padrão, mas não com os padrões anteriores), a sua ordem na saída em relação à outra é a ordem normal.

A <ordem-do-arquivo> é analisado da seguinte maneira:

  • As linhas em branco são ignoradas para que possam ser utilizadas como separadores, facilitando a leitura.

  • As linhas que começam com um hash ("#") são ignoradas para que possam ser utilizadas como comentários. Adicione uma barra invertida ("\") ao início do padrão caso ele comece com um hash.

  • Cada outra linha quem contenha um único padrão.

Os padrões têm a mesma sintaxe e semântica que os padrões utilizados para fnmatch(3) sem a flag FNM_PATHNAME, exceto que um nome do caminho também coincida com um padrão caso a remoção de qualquer quantidade dos componentes finais do nome do caminho coincida com o padrão. O padrão "foo*bar" coincide com "fooasdfbar" e "foo/bar/baz/asdf" mas não com "foobarx" por exemplo.

--skip-to=<arquivo>
--rotate-to=<arquivo>

Descarte os arquivos da saída antes do <arquivo> (ou seja, pule para), ou mova-os para o final da saída (ou seja, redirecione para). Estas opções foram inventadas para uso do comando git difftool e podem não ser muito úteis para outra coisa.

-R

Troque as duas entradas; isto é, exiba as diferenças do índice ou do arquivo no disco para o conteúdo da árvore.

--relative[=<caminho>]
--no-relative

Com esta opção, quando executado a partir de um subdiretório do projeto, pode-se dizer para excluir as alterações fora do diretório e exibir os nomes do caminho relativos a ele. Quando não estiver em um subdiretório (em um repositório simples por exemplo), é possível definir em qual subdiretório tornar a saída relativa, utilizando um <caminho> como argumento. A opção --no-relative pode ser utilizada para contrapor ambas as opções de configuração diff.relative e a anterior --relative.

-a
--text

Trate todos os arquivos como texto.

--ignore-cr-at-eol

Ignore o retorno do carro no final da linha durante uma comparação.

--ignore-space-at-eol

Ignore as alterações no espaço na EOL (fim da linha).

-b
--ignore-space-change

Ignore as alterações na quantidade do espaço. Ignora o espaço no final da linha e considera todas as outras sequências de um ou mais caracteres de espaço como equivalentes.

-w
--ignore-all-space

Ignore o espaço durante a comparação das linhas. Ignore as diferenças mesmo que uma linha tenha espaços quando a outra linha não tiver nenhuma.

--ignore-blank-lines

Ignore as alterações cujas linhas estejam todas em branco.

-I<expressão-regular>
--ignore-matching-lines=<expressão-regular>

Ignore as alterações cujas linhas coincidam com a <expressão-regular>. Esta opção pode ser usada mais de uma vez.

--inter-hunk-context=<linhas>

Exibe o contexto entre os blocos diff, até a quantidade de linhas usada, fundindo assim as que estão próximas umas das outras. A predefinição retorna para diff.interHunkContext ou 0 caso a opção de configuração não esteja definida.

-W
--function-context

Exibe toda a função como linhas de contexto para cada alteração. O nome da função é determinada da mesma maneira que o git diff lida com os pedaços do cabeçalhos do patch (consulte Definindo um cabeçalho personalizado do hunk em gitattributes[5]).

--ext-diff

Permitir que um auxiliar diff externo seja executado. Caso um controlador diff externo seja definido com gitattributes[5], será necessário a utilização desta opção com git-log[1] e seus companheiros.

--no-ext-diff

Não permitir o uso de um controladores diff externo.

--textconv
--no-textconv

Permita (ou não permita) a execução dos filtros externos para a conversão do texto durante a comparação dos arquivos binários. Para mais detalhes consulte gitattributes[5]. Como os filtros "textconv" são normalmente uma conversão unidirecional, o diff resultante é legível para as pessoas porém não pode ser aplicado. Por este motivo, é predefinido que os filtros "textconv" estejam ativos apenas para os comandos git-diff[1] e git-log[1], mas não para os comandos git-format-patch[1] ou comandos "diff" que possam ser redirecionados.

--ignore-submodules[=<quando>]

Ignore as alterações nos submódulos durante a geração dos diffs. O <quando> pode ser "none" (nenhum), "untracked" (sem monitoramento/rastreamento), "dirty" (sujo) ou "all" (todos), que é a predefinição. O "none" considera o submódulo modificado quando houver arquivos não estejam rastreados, modificados ou o seu HEAD seja diferente do commit registrado no superprojeto, pode ser utilizado para substituir qualquer configuração da opção ignore (ignorar) em git-config[1] ou gitmodules[5]. Quando o "untracked" é utilizado, os submódulos não são considerados sujos quando houver apenas um conteúdo sem rastreamento (porém o monitoramento de alterações do seu conteúdo continua) O uso de "dirty" ignora todas as alterações na árvore de trabalho dos submódulos, apenas as alterações nos commits armazenados no superprojeto são exibidos (este era o comportamento anterior até a versão 1.7.0). O uso de "all" oculta todas as alterações nos submódulos.

--src-prefix=<prefixo>

Exiba o prefixo da origem utilizada em vez de "a/".

--dst-prefix=<prefixo>

Exiba o prefixo do destino utilizado em vez de "b/".

--no-prefix

Não exiba nenhum prefixo da origem ou destino.

--default-prefix

Use the default source and destination prefixes ("a/" and "b/"). This overrides configuration variables such as diff.noprefix, diff.srcPrefix, diff.dstPrefix, and diff.mnemonicPrefix (see git-config(1)).

--line-prefix=<prefixo>

Prefira um prefixo adicional em cada linha produzida.

--ita-invisible-in-index

É predefinido que as entradas adicionadas através do comando "git add -N" apareçam como uma cadeia de caracteres vazia existente com o comando "git diff" e um novo arquivo com "git diff --cached". Esta opção faz com que a entrada apareça como um novo arquivo no "git diff" e inexistente no "git diff --cached". Esta opção pode ser revertida com --ita-visible-in-index. Ambas as opções são experimentais e podem ser removidas no futuro.

Para uma explicação mais detalhada sobre estas opções comuns, consulte também gitdiffcore[7].

Gerando a correção em um formato texto com a opção -p

Executando git-diff[1], git-log[1], git-show[1], git-diff-index[1], git-diff-tree[1], ou git-diff-files[1] com a opção -p produz um patch em formato texto. É possível personalizar a criação do patch em um formato texto através das variáveis de ambiente GIT_EXTERNAL_DIFF, GIT_DIFF_OPTS (consulte git[1]) e o atributo diff (consulte gitattributes[5]).

O que a opção -p produz é um pouco diferente do formato diff tradicional:

  1. Ele é precedido por um cabeçalho "git diff" que se parece com:

    diff --git a/arquivo1 b/arquivo2

    Os nomes dos arquivos a/ e b/ são os mesmos a menos que haja uma renomeação ou cópia. Especialmente para uma criação ou exclusão, /dev/null não é utilizado no lugar dos nomes do arquivo a/ ou b/.

    Quando há um envolvimento no processo de renomear ou copiar, arquivo1 e arquivo2 exibem o nome do arquivo de origem da renomeação ou cópia e o nome do arquivo produzido pela renomeação ou copia respectivamente.

  2. É seguido por uma ou mais linhas estendidas do cabeçalho:

    modo antigo               <modo>
    modo novo                 <modo>
    modo de arquivo excluído  <modo>
    novo modo de arquivo      <modo>
    copiar de                 <caminho>
    copiar para               <caminho>
    renomear de               <caminho>
    renomear para             <caminho>
    índice de similaridade    <quantidade>
    índice de dissimilaridade <quantidade>
    índice                    <hash>..<hash> <modo>

    Os modos dos arquivo são impressos como números octais com 6 dígitos, incluindo o tipo do arquivo e dos bits de permissão do arquivo.

    Os nomes do caminho nos cabeçalhos estendidos não incluem os prefixos a/ e b/.

    O índice de similaridade é a porcentagem das linhas inalteradas e o índice de dissimilaridade é a porcentagem das linhas alteradas. É um número inteiro arredondado, seguido por um sinal de porcentagem. O valor do índice de similaridade de 100% é reservado para dois arquivos iguais, enquanto a dissimilaridade de 100% significa que nenhuma linha do arquivo antigo chegou ao novo.

    A linha do índice inclui os nomes dos objetos bolha antes e depois da alteração. O <modo> será incluído caso o modo do arquivo não seja alterado; caso contrário, linhas separadas indicam o modo antigo e o novo.

  3. Os nomes dos caminhos com caracteres "incomuns" são citados como já explicado na variável de configuração core.quotePath (consulte git-config[1]).

  4. Todos os arquivos arquivo1 na saída se referem aos arquivos antes do commit e todos os arquivos arquivo2 se referem aos arquivos após o commit. É incorreto aplicar cada alteração em cada arquivo sequencialmente. Por exemplo, este patch irá substituir a e b:

    diff --git a/a b/b
    renomeie a partir de a
    renomeie para b
    diff --git a/b b/a
    renomeie a partir do b
    renomeie para a
  5. Os cabeçalhos "hunk" mencionam o nome da função à qual o "hunk" se aplica. Consulte "Definindo um cabeçalho personalizado do hunk" em gitattributes[5] para detalhes de como adaptar a isto e para linguagens específicas.

O formato diff combinado

Qualquer comando que gere um diff pode utilizar a opção -c ou`--cc` para produzir um diff combinado ao mostrar uma mesclagem. Este é o formato predefinido ao mostrar as mesclagens com git-diff[1] ou git-show[1]. Observe também que é possível usar a opção --diff-merges que é adequada para qualquer um destes comandos para impor a geração dos diffs num determinado formato.

Um formato "diff combinado" fica assim:

diff --combined describe.c
index fabadb8,cc95eb0..4866510
--- a/describe.c
+++ b/describe.c
@@@ -98,20 -98,12 +98,20 @@@
	return (a_date > b_date) ? -1 : (a_date == b_date) ? 0 : 1;
  }

- static void describe(char *arg)
 -static void describe(struct commit *cmit, int last_one)
++static void describe(char *arg, int last_one)
  {
 +	unsigned char sha1[20];
 +	struct commit *cmit;
	struct commit_list *list;
	static int initialized = 0;
	struct commit_name *n;

 +	if (get_sha1(arg, sha1) < 0)
 +		usage(describe_usage);
 +	cmit = lookup_commit_reference(sha1);
 +	if (!cmit)
 +		usage(describe_usage);
 +
	if (!initialized) {
		initialized = 1;
		for_each_ref(get_name);
  1. Ele é precedido por um cabeçalho "git diff" parecido com este (quando a opção -c é utilizada):

    diff --combined arquivo

    ou assim (quando a opção --cc é utilizada):

    diff --cc arquivo
  2. Ele é seguido por uma ou mais linhas estendidas do cabeçalho (este exemplo exibe uma mesclagem com duas origens):

    índice <hash>,<hash>..<hash>
    modo <modo>,<modo>..<modo>
    modo novo arquivo <modo>
    modo arquivo excluído <modo>,<modo>

    A linha modo <modo>,<modo>..<modo> aparece apenas caso pelo menos um dos <modos> seja diferente do restante. Os cabeçalhos estendidos com informações sobre a movimentação do conteúdo detectado (renomeação e detecção da cópia) são projetados para trabalhar com o diff com duas <árvore>s e não são utilizados pela combinação do formato diff.

  3. É seguido por duas linhas do cabeçalho do arquivo/para o arquivo:

    --- a/arquivo
    +++ b/arquivo

    Semelhante ao cabeçalho de duas linhas para o formato diff tradicional unificado, o /dev/null é utilizado para sinalizar os arquivos criados ou excluídos.

    No entanto, caso a opção --combined-all-paths seja utilizada, em vez de duas linhas do arquivo/para o arquivo, será obtido um cabeçalho N+1 do cabeçalho do arquivo de "origem" para o arquivo de "destino" onde N é a quantidade de origens na mesclagem do commit:

    --- a/arquivo
    --- a/arquivo
    --- a/arquivo
    +++ b/arquivo

    Este formato estendido pode ser útil caso a detecção da renomeação ou cópia esteja ativa, permitindo que você veja o nome original do arquivo em diferentes origens.

  4. O formato do cabeçalho do pedaço é modificado para prevenir que as pessoas o alimentem acidentalmente com patch -p1. O formato diff combinado foi criado para revisar as alterações da mesclagem dos commits e não era para ser aplicado. A alteração é semelhante a alteração no cabeçalho estendido do índice:

    @@@ <from-file-range> <from-file-range> <to-file-range> @@@

    Existem (a quantidade de origens + 1) caracteres @ no cabeçalho do bloco para o formato diff combinado.

Diferente do formato diff unificado tradicional que exiba os dois arquivos A e B com uma única coluna que possua o sinal de menos - (o sinal de menos — aparece em A mas é removido em B), + (o sinal de mais — ausente em A, mas adicionado em B), ou o prefixo " " (sem alteração — de espaço), este formato compara dois ou mais arquivos arquivo1, arquivo2, …​ com um arquivo X e exibe como X difere de cada arquivoN. Uma coluna para cada arquivoN é anexada à linha de saída para observar como a linha de X é diferente dela.

Um caractere - na coluna N significa que a linha aparece no "arquivoN", mas não aparece no resultado. Um caractere + na coluna N significa que a linha aparece no resultado e o arquivoN não possui essa linha (em outras palavras, a linha foi adicionada, do ponto de vista dessa origem).

Na saída do exemplo acima, a assinatura da função foi alterada nos dois arquivos (portanto, duas remoções - do arquivo1 e do arquivo2, mais ++ significa que uma linha que foi adicionada não aparece no arquivo1 ou no arquivo2). Assim como, outras oito linhas também são iguais no arquivo1, mas não aparecem no arquivo2 (portanto, prefixadas com +).

Quando exibido pelo comando git diff-tree -c, compara as origens de um commit mesclado com o resultado da mesclagem (ou seja, arquivo1..arquivoN são as origens). Quando exibido pelo comando git diff-files -c, as duas origens com as suas respectivas mesclagens não resolvidas com o arquivo da árvore de trabalho (ou seja, arquivo1 é o estágio 2, informado como "nossa versão", o arquivo2 é o estágio 3, informado como "a versão deles").

EXEMPLOS

git show v1.0.0

Exibe a tag v1.0.0 junto com o objeto que a tag apontar.

git show v1.0.0^{tree}

Exibe a árvore apontada pela tag v1.0.0.

git show -s --format=%s v1.0.0^{commit}

Exiba o assunto do commit apontado pela tag v1.0.0.

git show next~10:Documentation/README

Exibe o conteúdo do arquivo Documentation/README como eles estavam atualmente no décimo último commit do ramo next.

git show master:Makefile master:t/Makefile

Concatena o conteúdo dos referidos Makefiles no HEAD do ramo master.

DISCUSSÃO

O Git é, até certo ponto, um codificador de caracteres agnóstico.

  • O conteúdo dos objetos bolha (blob) são sequências de bytes não interpretadas. Não há uma tradução de codificação no nível do núcleo.

  • Os nomes do caminho são codificados na forma de normalização UTF-8 C. Isso se aplica a objetos nas árvore, arquivos do índice, referência de nomes e nomes do caminho em argumentos da linha de comando, variáveis do ambiente e os arquivos de configuração (.git / config (consulte git-config[1]), gitignore[5], gitattributes[5] e gitmodules[5]).

    Observe que o Git, em seu cerne, trata os nomes do caminho simplesmente como sequências de bytes não NUL; não há conversões de codificação do nome do caminho (exceto no Mac e no Windows). Portanto, o uso de nomes com caminho não ASCII funcionará, em geral, mesmo em plataformas e sistemas de arquivos que usam codificações ASCII estendidas legadas. No entanto, os repositórios criados nesses sistemas não funcionarão corretamente em sistemas baseados em UTF-8 (Linux, Mac, Windows por exemplo) e vice-versa. Além disso, muitas ferramentas com base no Git simplesmente assumem que os nomes de caminho são UTF-8 e não exibem outras codificações corretamente.

  • As mensagens do registro log do commit geralmente são codificadas em UTF-8, porém há compatibilidade para outras codificações ASCII estendidas. Isso inclui ISO-8859-x, CP125x e muitos outros. Porém não há compatibilidade com codificações UTF-16/32, EBCDIC e CJK, codificações de vários bytes (GBK, Shift-JIS, Big5, EUC-x, CP9xx etc.).

Embora incentivemos que as mensagens do registro do commit sejam codificadas em UTF-8, tanto o núcleo quanto o Git porcelain foram projetados para não impor o UTF-8 nos projetos. Se todos os participantes de um determinado projeto acharem mais conveniente usar codificações herdadas, o Git não o proibirá. Entretanto, há alguns aspectos que devem ser levados em consideração.

  1. O comando git commit e o git commit-tree emitem um aviso se a mensagem de registro do commit fornecida a ele não se parecer com uma string UTF-8 válida, a menos que você diga explicitamente que o seu projeto usa uma codificação antiga. A maneira de definir isso é ter i18n.commitEncoding no arquivo .git/config, assim:

    [i18n]
    	commitEncoding = ISO-8859-1

    Os objetos criados do commit com a configuração acima, registram o valor i18n.commitEncoding em seu cabeçalho encoding. Isso serve para ajudar as outras pessoas que forem examiná-las mais tarde. A ausência desse cabeçalho implica que a mensagem de registro do commit está codificada em UTF-8.

  2. Os comandos git log, git show, git blame e outros, analisam o cabeçalho encoding de um objeto commit e tentam recodificar a mensagem de registro em UTF-8, a menos que outro seja especificado. Você pode especificar a codificação de saída desejada com i18n.logOutputEncoding no arquivo .git/config, da seguinte maneira:

    [i18n]
    	logOutputEncoding = ISO-8859-1

    Caso não tenha essa variável de configuração, o valor de i18n.commitEncoding é utilizado em seu lugar.

Observe que decidimos deliberadamente não codificar novamente a mensagem do registro log do commit quando um commit for feito para forçar a codificação UTF-8 a nível do objeto commit, porque a re-codificação para UTF-8 não é necessariamente uma operação reversível.

GIT

Parte do conjunto git[1]

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